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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

S. MAMEDE DE RIBATUA - PEQUENA RESENHA HISTÓRICA



São Mamede teve o seu primeiro Foral ainda no Condado Portucalense de Dona Teresa e o seu segundo Foral, primeiro de Portugal pelo rei D. Sancho I em 1162. Teve ainda Foral dado pelo rei D. João II, altura em que foram construídos os edifícios da Câmara e do Pelourinho, ainda existentes.
Pertencente ao Arcebispado de Braga, independente do Concelho de Alijó, assim permaneceu até às guerras liberais de 1850, perdendo a sua autonomia.
Situado a Sueste do Concelho, é de origem muito remota como prova não só o couto que lhe foi atribuído, mas também o seu nome (São Mamede) que pertenceu a um mártir de culto muito antigo.
Tem uma festa anual em honra de Nossa Senhora das Graças e Santa Eufémia no primeiro domingo de Setembro com a particularidade da romaria ter sempre uma representação de uma peça de teatro.
Quanto ao património possui igreja matriz, várias fontes, pontes e calçadas romanas, pelourinhos, os antigos paços do Concelho, azenhas e belíssimas “vistas” para o vale do rio Tua.
As principais culturas desta freguesia são o vinho generoso e de mesa, o azeite, a cortiça e, merecendo um realce especial, a afamada laranja de Ribatua.
Tem importantes aspectos culturais ligados à arte de representação, com tradições ancestrais, inicialmente representando as suas peças ao ar livre, no largo do Pelourinho, assim como, de carácter musical com uma banda de música bicentenária (1799).

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