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quinta-feira, 14 de abril de 2011

BARRAGEM DE FOZ TUA

O aproveitamento de Foz Tua situa-se no rio Tua, afluente da margem direita do rio Douro, a cerca de 1,1 km da confluência destes dois rios. A barragem está situada no concelho de Alijó - distrito de Vila Real (encontro da margem direita) e no concelho de Carrazeda de Ansiães - Distrito de Bragança (encontro da margem esquerda). A sua albufeira abrangerá ainda os concelhos de Murça, Vila Flor e Mirandela.

Este aproveitamento será constituído por um só escalão com uma cota de exploração de 170 metros. Na central hidroeléctrica está previsto instalar dois grupos reversíveis com uma potência total de 255 MW. O valor do investimento estimado para a construção da central e das respectivas infra-estruturas hidráulicas é de cerca de 300 milhões de euros.


  • INFORMAÇÃO TÉCNICA
- DADOS PRINCIPAIS DA OBRA


Início da obra: 2010
Entrada em serviço: 2014
Dono da obra: EDP Produção
Projectista/Gestor/Projecto: EDP Produção
Número máximo de trabalhadores: 1000
 
- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
 
Investimento e Incorporação Nacional
Armazenamento útil: 66 x 10e6 m3
Potência: 2 x 127 MW
Produção líquida anual: 275 GWh
Emissões CO2 evitadas/ano: 470 kt1
Investimento: 300 M€
Incorporação nacional: 80%
- DESENHOS TÉCNICOS

  • LOCALIZAÇÃO

  • ANTEVISÃO


  •  INICIATIVAS

Associado ao novo aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua, onde o processo de Avaliação de Impacte Ambiental está concluído, está previsto um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo que permitam a minimização e uma compensação efectiva dos impactes negativos identificados e quantificados.
A implementação das medidas definidas para a protecção da fauna e flora iniciam na fase de construção do aproveitamento e prolongar-se-á durante a sua exploração.
O que se está fazer?
Relativamente ao Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua, o Estudo de Impacte Ambiental, prevê as seguintes medidas de minimização e compensatórias:

Medidas de Minimização:
  1. Minimização da construção de infra-estruturas de obra e pisoteio do leito de cheias;
  2. Plano de desmatação que o limite à cota de NPA - nível de pleno armazenamento, oriente os acessos evitando afloramentos rochosos, bosquetes densos e linhas de água e planei os trabalhos de jusante para montante e das cotas mais baixas para as cotas mais altas;
  3. Renaturalização as áreas de estaleiro e de implantação de acessos temporários, através de plantações apropriadas, após conclusão da obra.
  4. Salvaguarda e sinalização das áreas importantes para a fauna no local de obra;
  5. Acções de sensibilização ambiental dos trabalhadores das obras de construção do aproveitamento;
  6. Prevenção da contaminação de linhas de água;
  7. Protecção da galeria ripícola;
  8. Criação de terraços de sedimentação artificiais, de modo a facilitar a permanência de diversos taxa característicos do ecossistema aquático.
Medidas Compensatórias:
  1. Desenvolvimento de um sistema de micro reservas em leitos de cheias na parte nacional da bacia hidrográfica do rio Douro;
  2. Desenvolvimento de uma rede de, pelo menos, uma reserva integral de bosque misto de Querci e Juniperus;
  3. Restauração do habitat 9560 "Florestas endémicas de Juniperus spp" numa área a definir ao nível do RECAPE, numa área mínima de 5 ha;
  4. Restauração e gestão para a conservação de 10 ha do habitat "Bosques edafo-higrófilos de Celtis australis".
  5. Preservação de uma área de características idênticas à área afectada e sua eventual integração no Sistema Nacional de Áreas Protegidas;
  6. Criação de abrigos artificiais para morcegos;
  7. Melhoramento da galeria ripícola;
  8. Criação de zonas com vegetação palustre;
  9. Criação de áreas de protecção para aves;
  10. Reforço da vegetação ripícola nas linhas de água adjacentes à albufeira;
  11. Promoção dos habitats da verdemã;
  12. Promoção da espécie Margaritifera margaritifera;
  13. Promoção da migração das espécies diádromas;

O investimento, de 305 milhões de euros, criará cerca de 4.000 postos de trabalho, diretos e indiretos
A EDP dá, hoje, início às obras da barragem de Foz Tua, com a assinatura do contrato de construção, adjudicado ao agrupamento de empresas Mota-Engil/Somague/MSF. O projeto envolve um investimento de 305 milhões de euros, contribuindo para a criação de 4.000 postos de trabalho, 1.000 dos quais diretos, ao longo dos próximos cinco anos. Foz Tua começará a produzir energia em 2015.

A barragem de Foz Tua situa-se no troço inferior do rio Tua, próximo da sua confluência com o rio Douro, abrangendo os concelhos de Murça e Alijó, do distrito de Vila Real, e os concelhos de Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, do distrito de Bragança.

O aproveitamento de Foz Tua foi objeto do 1.º concurso público lançado pelo Instituto da Água (INAG), no âmbito do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico. Com uma potência instalada de 251 MW, a produção média bruta de Foz Tua será de 585 GWh/ano, a que corresponde uma produção média líquida de 275 GWh/ano.

Foz Tua e os restantes 11 projetos de expansão hídrica da EDP totalizam 3 500 MW, um reforço de capacidade de 76% face ao atual parque hidroelétrico do Grupo. Esta aposta na energia hídrica, endógena e renovável implica investimentos próximos de 3 200 milhões de euros, gerando cerca de 35 000 postos de trabalho diretos e indiretos.


Agência de Desenvolvimento e projeto de mobilidade do Tua


Com o objetivo de valorizar recursos endógenos e aproveitar oportunidades geradas pelo Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua, será criada a Sociedade de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua. A nova entidade terá participação dos Municípios de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor e vai concretizar projetos considerados estruturantes para a região.
Relativamente à linha do Tua, desativada entre a barragem e a estação de Brunheda, será desenvolvido um Projeto de Mobilidade, com um sistema multimodal. Serão implementados dois sistemas complementares de mobilidade, um destinado à mobilidade quotidiana e outro com finalidade turística.
Para este efeito, a EDP disponibilizará um montante máximo de 10 M€ destinado a alavancar o financiamento global das ações-âncora do projeto, cuja solução contempla:

i) A utilização do troço de via-férrea entre a Estação da Foz do Tua e a base da barragem;
ii) Um funicular entre a base da barragem e o seu coroamento;
iii) O transporte fluvial entre a barragem e Brunheda e a construção de embarcadouros;
iv) A qualificação da infraestrutura ferroviária a partir de Brunheda.

O serviço multimodal do Tua deverá ser explorado em regime de concessão.



Perfil Técnico:

• Barragem em betão, do tipo abóbada de dupla curvatura, com 108 m de altura máxima e 275 m de desenvolvimento de coroamento, localizada a cerca de 1100 m da foz do rio Tua, dispondo de um descarregador de cheias inserido no corpo da barragem, equipado com comportas, de uma descarga de fundo e de um dispositivo para libertação de caudal ecológico;

• Central subterrânea em poço, equipada com dois grupos reversíveis, localizada na margem direita, cerca de 500 m a jusante da barragem, com um edifício de descarga e comando situado à superfície, numa plataforma localizada a montante do encontro direito da ponte rodoviária Edgar Cardoso que liga os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães;

• Circuito hidráulico subterrâneo, na margem direita, com uma extensão total aproximada de 700 m, constituído por dois túneis independentes, revestidos, com diâmetros interiores entre 7,5 m e 5,5 m;

• Subestação compacta para ligação à Rede Nacional de Transporte, com equipamento GIS, situada na plataforma do edifício de descarga e comando da Central.

• O projeto inclui também a construção das estradas de acesso ao coroamento da barragem pela margem direita, às tomadas de água e ao cais fluvial e aos bocais da restituição.


Antevisões Foz Tua

Antevisões Foz Tua



FONTE:
http://www.a-nossa-energia.edp.pt/centros_produtores/empreendimento.php?item_id=80
http://www.edp.pt/pt/media/noticias/2011/Pages/FozTuaInicioConstrucao.aspx

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